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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Revista Nova Escola - Tecnologia na Educação: os alunos que ensinam os professores no CIEP Adão Pereira Nunes, no Rio de Janeiro
Esse vídeo foi retirado da Revista Nova Escola. Segue o Link do site abaixo:
Revista Nova Escola - Tecnologia na Educação: os alunos que ensinam os professores no CIEP Adão Pereira Nunes, no Rio de Janeiro
domingo, 1 de dezembro de 2013
O professor de hoje na sala de aula.
Professor geração Y
Celular,
tablet, notebook, internet, redes sociais. Carteiras, lousa, giz, livros,
enciclopédia. Dois mundos aparentemente desconectados. De um lado o cotidiano
de nossos alunos, crianças e jovens da geração Y, Z ou qualquer nome que
queiram estereotipar os que nasceram conectados à lógica de aprendizagem do
século 21. Do outro lado, escolas e um sistema de ensino ainda pautado pelas
exigências e padrões construídos para atender as demandas do século 19 e 20.
A
equação de difícil solução tem ainda um elemento importante: no meio disso tudo
está o professor. Eterno equilibrista que busca, a todo o momento, servir de
ponte para tentar conectar os dois mundos: o método tradicional e a
aprendizagem multifacetada contemporânea. Não é à toa que muitos professores se
sentem cansados, desmotivados e, quando não muito, desistem da profissão.
Peço
permissão a Euclides da Cunha para afirmar que, o professor do século 21 é,
antes de tudo, um forte. Aprendeu na universidade métodos de ensino que eram
praticados no século 19. Entrou em um sistema (o modelo educacional ainda
vigente no Brasil) que está há anos luz de atender à realidade dos nossos
alunos. O resultado não poderia ser outro: na sala de aula há um choque
iminente entre tablets, redes sociais e interatividade, com livros,
enciclopédias e detenção do conhecimento.
O modelo
de produção em massa e de educação de massa já está esgotado. Cada vez mais,
temos que buscar uma individualização da aprendizagem. Temos que olhar nossos
alunos como células produtoras de conhecimento. A função do professor em sala
de aula nos dias atuais não é mais o de detentor de todo o conhecimento
universal. Para isso existe a internet. Saber de cor uma tabela periódica, as
capitais e estados do Brasil ou as batalhas ocorridas na Revolução de 1932
tinha razão de ser quando o acesso a esta informação era limitado aos livros e
às bibliotecas. Hoje, qualquer um pode acessar a qualquer momento estas
informações com apenas um clique na tela do celular. E, acreditem, isso não os
faz menos inteligentes do que nós.
Mas
então, para que serve o professor? Descer do pedestal da sabedoria plena (como
os gregos acreditavam estar presente apenas nos deuses do Olimpo) é o primeiro
passo. O professor do século 21 deve ensinar seus alunos a aprender, a buscar a
informação e a produzir o conhecimento. O aluno deve aprender a aprender. Cabe
ao professor o papel de guia, aquele que mostra os caminhos e não aquele que
caminha pelos alunos. O foco do professor deve estar no ensino e não na mera
reprodução de conhecimento. Esta etapa de disseminação de conhecimento já
vencemos. Agora está na hora de criarmos seres que consigam argumentar perante
os fatos, criticá-los e refletir como aquilo pode impactar sua vida e a
comunidade ao seu redor. Esta é a função da escola e do professor
contemporâneo.
Entendo
que há ainda um abismo entre professores e alunos. Vivencio isso todos os dias.
Toda vez que entro na sala de aula, tenho que quebrar paradigmas que absorvi
quando sentei nos bancos universitários. E isso não faz tanto tempo! Mas, não
há outro caminho que não nos desvencilharmos da velha escola; daquela fixa em
grades curriculares, onde professores se fecham em suas aulas, onde há apenas
provas como ferramentas avaliativas e um comportamento focado na disciplina.
Educação é muito mais do que testes, vestibulares, ordem e reprodução. Educar é
descortinar horizontes, abrir caminhos, criar seres que transformem a
sociedade. Educar não é reproduzir padrões, mas refletir sobre eles e
transformá-los, se necessário. Como afirmava Paulo Freire, a educação é prática
da liberdade. Devemos dar asas aos nossos alunos para que eles possam ser mais
úteis à sociedade. Se não for por este caminho, continuaremos a sofrer.
O
desafio é enorme e não é fácil, mas temos que dar os primeiros passos. Não
temos que fazer uma revolução, mas precisamos começar a repensar nosso papel na
sociedade, pela nossa própria existência. Insisto: o professor do século 21 deve
descer do pedestal da sabedoria, sentar ao lado de cada aluno e ouvi-lo. Nossa
preocupação deve ser sempre o aluno e não nós mesmos. Pode nascer deste contato
ideias brilhantes que nós, professores, jamais teríamos se continuássemos
sentados em nossa cadeira.
Glauco
de Souza Santos
Professor de História
domingo, 24 de novembro de 2013
Google lança novo canal de educação no Youtube
O Google anunciou nesta quinta-feira, 21, o lançamento do seu novo canal de educação em português, o YouTube Edu. Nessa novo espaço educativo, o usuário brasileiro tem acesso a cerca de 8 mil videoaulas de professores com conteúdos voltados ao ensino médio. São vídeos de biologia, física, português, matemática e química que já estavam disponíveis no YouTube mas que agora foram selecionados por uma curadoria de especialistas coordenada pela Fundação Lemann, parceira da iniciativa. A previsão é que a partir de 2014, o canal contemple conteúdos de outras matérias e também de outros níveis de ensino, como o fundamental e também o ensino superior. O portal está inclusive com uma chamada aberta para que outros professores e canais compartilhem seus conteúdos para que possam ser avaliados pela equipe de curadores.
Com o lançamento do canal, o Brasil se torna o segundo país a receber o projeto de um portal exclusivo de educação dentro do ambiente do YouTube. Os Estados Unidos ganhou uma página com conteúdos avalizados por instituições de ensino em 2009. Assim, se antes o usuário brasileiro que buscava por conteúdo de educação no YouTube era direcionado a uma página que aglutinava uma série de vídeos sobre o assunto, agora ele contará com um novo ambiente com conteúdos mais seletivos e de qualidade atestada por especialistas da área (mais informações abaixo). Dessa forma, alunos, professores e até mesmo empreendedores que trabalham com plataformas educativas terão uma curadoria pronta para aulas em casa ou em sala de aula.
“Não nos preocupamos com formato. Pode ser uma aula divertida, gamificada, com lousa ou com o professor tocando violão. A ideia não era essa, pelo contrário. O melhor formato e como gosta de aprender é um critério pessoal de cada aluno ou usuário. Nos preocupamos principalmente com o fato dos conteúdos estarem corretos e organizados”, explica Denis Mizne, diretor da Fundação Lemann.
E os usuários que já assistiam às videoaulas presentes no YouTube não vão se surpreender com os vídeos selecionados nessa primeira etapa. Os instrutores que guiam os vídeos são figuras conhecidas no meio virtual pelos estudantes. Paulo Jubilut, do canal Biologia Total e Cesár Medeiras, ou simplesmente Nerckie – como é apelidado na rede – , são alguns dos professores mais populares da web que tiveram vídeos selecionados para participar no YouTube Edu. Além disso, nessa primeira fase, também foram selecionados conteúdos de canais e plataformas como a Aula Livre, o Descomplica e o Khan Academy.
“Acho que essa concentração de aulas de qualidade vai ser importante para os professores que fazem seus vídeos que terão mais visibilidade assim como para os alunos que vão ter mais opções reunidas e podem escolher como aprender”, diz Nerckie.
Feito essa triagem, era preciso verificar o mais importante: se as informações veiculadas nas videoaulas eram, de fato, confiáveis. Assim, para avaliar a qualidade das explicações apresentadas nos vídeos, foi convocada uma equipe de 17 especialistas, coordenada pela Fundação Lemann.
A curadoria, então, partiu da análise de amostra de vídeos presentes em cada uma dos canais catalogados. Nos portais, geralmente comandados por professores independentes, foram avaliados cinco vídeos. Cada avaliação foi feita por pelo menos dois experts que integram a junta de especialistas da Lemann. Depois de atestada a validade das informações repassadas nos vídeos selecionados, todos as videoaulas presentes no canal avaliado são aprovadas e passam a integrar o YouTube Edu. E mais: os professores aprovados tem passe livre para a partir da avaliação positiva postar outros vídeos dentro da nova plataforma.
Mas pela própria natureza do YouTube, a ideia é que cada vez mais vídeos façam parte do canal de educação. Assim, quem tiver interesse em integrar o novo portal pode solicitar uma avaliação do seu conteúdo de forma bastante simples. Basta preencher o formulário “Faça parte do YouTube Edu” com dados sobre o detalhamento do conteúdo veiculado, link do canal, e-mail de contato e justificativa sobre o que leva o conteúdo produzido pelo canal pleiteante a fazer parte do YouTubeEdu. A resposta chega em até 10 dias.
Confira o vídeo de apresentação do projeto:
Fonte: Porvir
Com o lançamento do canal, o Brasil se torna o segundo país a receber o projeto de um portal exclusivo de educação dentro do ambiente do YouTube. Os Estados Unidos ganhou uma página com conteúdos avalizados por instituições de ensino em 2009. Assim, se antes o usuário brasileiro que buscava por conteúdo de educação no YouTube era direcionado a uma página que aglutinava uma série de vídeos sobre o assunto, agora ele contará com um novo ambiente com conteúdos mais seletivos e de qualidade atestada por especialistas da área (mais informações abaixo). Dessa forma, alunos, professores e até mesmo empreendedores que trabalham com plataformas educativas terão uma curadoria pronta para aulas em casa ou em sala de aula.
“Não nos preocupamos com formato. Pode ser uma aula divertida, gamificada, com lousa ou com o professor tocando violão. A ideia não era essa, pelo contrário. O melhor formato e como gosta de aprender é um critério pessoal de cada aluno ou usuário. Nos preocupamos principalmente com o fato dos conteúdos estarem corretos e organizados”, explica Denis Mizne, diretor da Fundação Lemann.
Videoaulas
O YouTube Edu dividiu os vídeos selecionados não apenas por matérias (biologia, física, português, matemática e química), mas também por assuntos. Assim, o usuário pode selecionar os temas das disciplinas que mais interessam. Por enquanto, são cerca de cinco temas por cada matéria. Assim, quem estiver interessado em aprender mais sobre biologia, pode selecionar videoaulas sobre genética, saúde, ecologia, seres vivos ou evolução da vida.E os usuários que já assistiam às videoaulas presentes no YouTube não vão se surpreender com os vídeos selecionados nessa primeira etapa. Os instrutores que guiam os vídeos são figuras conhecidas no meio virtual pelos estudantes. Paulo Jubilut, do canal Biologia Total e Cesár Medeiras, ou simplesmente Nerckie – como é apelidado na rede – , são alguns dos professores mais populares da web que tiveram vídeos selecionados para participar no YouTube Edu. Além disso, nessa primeira fase, também foram selecionados conteúdos de canais e plataformas como a Aula Livre, o Descomplica e o Khan Academy.
“Acho que essa concentração de aulas de qualidade vai ser importante para os professores que fazem seus vídeos que terão mais visibilidade assim como para os alunos que vão ter mais opções reunidas e podem escolher como aprender”, diz Nerckie.
Seleção
E para chegar até esses oito mil vídeos iniciais do projeto não foi fácil. O processo de seleção do conteúdo presente no novo portal começou por uma ampla busca nos canais de vídeos que se auto classificavam como canais de conteúdo educacional – cerca de 250 canais e 93 mil vídeos no Brasil. Para fazer toda essa varredura, o Google desenvolveu um algoritmo especial para identificar entre as descrições dos vídeos os que tratavam dos conteúdos do ensino médio e os que tinham maior audiência e regularidade de publicações.Feito essa triagem, era preciso verificar o mais importante: se as informações veiculadas nas videoaulas eram, de fato, confiáveis. Assim, para avaliar a qualidade das explicações apresentadas nos vídeos, foi convocada uma equipe de 17 especialistas, coordenada pela Fundação Lemann.
A curadoria, então, partiu da análise de amostra de vídeos presentes em cada uma dos canais catalogados. Nos portais, geralmente comandados por professores independentes, foram avaliados cinco vídeos. Cada avaliação foi feita por pelo menos dois experts que integram a junta de especialistas da Lemann. Depois de atestada a validade das informações repassadas nos vídeos selecionados, todos as videoaulas presentes no canal avaliado são aprovadas e passam a integrar o YouTube Edu. E mais: os professores aprovados tem passe livre para a partir da avaliação positiva postar outros vídeos dentro da nova plataforma.
Mas pela própria natureza do YouTube, a ideia é que cada vez mais vídeos façam parte do canal de educação. Assim, quem tiver interesse em integrar o novo portal pode solicitar uma avaliação do seu conteúdo de forma bastante simples. Basta preencher o formulário “Faça parte do YouTube Edu” com dados sobre o detalhamento do conteúdo veiculado, link do canal, e-mail de contato e justificativa sobre o que leva o conteúdo produzido pelo canal pleiteante a fazer parte do YouTubeEdu. A resposta chega em até 10 dias.
Confira o vídeo de apresentação do projeto:
Fonte: Porvir
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Filme: Como Estrelas na Terra
O filme Como Estrelas na Terra é um filme indiano que emociona pelo seu contexto e sensibilidade. Conta a história de um aluno com dislexia e sua relação impressionante com o professor. O filme ganhou vários prêmios e está disponível no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=b6J0CCuA11w. Veja também sobre o filme: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/20287/resenha-critica-do-filme-como-estrelas-na-t.
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